Os dois conceitos, apesar de parecidos, ilustram situações diferentes; veja o que define uma Casa Inteligente e Casa Conectada.
Casa inteligente e casa conectada foram dois termos que ganharam as prateleiras do varejo. O motivo foi que alto-falantes inteligentes, do Google e Amazon, desembarcaram oficialmente no Brasil, abrindo espaço no mercado para outros dispositivos conectados.
Apesar de diferentes, os conceitos têm alguma semelhança: usam a internet para interligar os dispositivos inteligentes da casa: uma TV, uma cafeteira, um ar-condicionado, lâmpadas, tomadas, et cetera.
Só que, apesar de conectados, os dois termos têm uma diferença sutil na maneira que tratam os outros aparelhos da casa e executam ações.
Uma casa conectada é aquela que permite controlar dispositivos a distância, usando aplicativos dos respectivos aparelhos ou integrando tudo em assistentes virtuais, que funcionam por comandos de voz.
Então, alguém que tenha um Amazon Echo com Alexa ou um Nest Mini com Google Assistente já tem o necessário para começar a deixar a casa conectada, bastando integrar outros dispositivos a estes ecossistemas.
E a casa inteligente?
Ela usa o mesmo preceito de dispositivos conectados para criar um ambiente que executa ações sem precisar de comandos do usuário — tanto de voz pelas assistentes virtuais quanto por interfaces de um aplicativo específico.
Claro que, uma casa inteligente, precisa de uma pré-configuração antes de funcionar por si só. Depois, ela passa a executar as ações definidas. Na Alexa e no Google Assistente, o caminho para essa automação é chamado de Rotinas. No aplicativo Casa, da Apple, as ações podem ser ajustadas nas configurações de Cenas.
Para exemplificar, pode-se criar uma regra para que, em determinado horário, as luzes se acendam, o Amazon Echo inicie a leitura das notícias e o café comece a ser preparado.
Em outro caso, os dispositivos podem ser configurados para enviar um alerta para o smartphone do usuário caso os sensores instalados na casa detectem algum movimento quando não tiver ninguém lá.
Uma casa inteligente é uma casa conectada, mas uma casa conectada não precisa ser uma casa inteligente. Ter, por exemplo, uma câmera Wi-Fi que permite ver em tempo real o que acontece dentro da casa já torna ela conectada. Porém, essa mesma câmera pode não funcionar com ecossistemas de automação.
O mercado brasileiro começou a dar atenção para os dispositivos conectados em 2019, quando as caixas inteligentes do Google e Amazon chegaram oficialmente ao país. Entretanto, além deles, sempre houve os produtos importados.
Nos Estados Unidos, Amazon e Google aproveitam esses sistemas conectados para oferecer soluções em segurança. Ao serem avisadas que não terá ninguém em casa, as assistentes passam a monitorar os barulhos ou sensores da casa.
Se alguma atividade suspeita ocorrer, como a quebra de um vidro, por exemplo, as luzes se acendem automaticamente enquanto uma notificação é enviada para o celular do usuário que está fora de casa, para ser avisado sobre a atividade suspeita.
Dá para pensar em diversos cenários para conectar uma casa. Mas, dependemos da oferta de produtos e serviços por parte dessas empresas de tecnologia. A princípio, tornar tudo conectado é um tanto caro. Com o passar do tempo, esperamos que a maioria dos produtos saiam de fábrica com suporte aos ecossistemas inteligentes.
Fonte: Tecnoblog
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